sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Leve!

Estou leve pra caralho.
E é tudo o que eu tenho a dizer.
Pensei hoje em algo mais falar, mas tudo que me vinha era isso. Então é isso.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Em defesa do amor

Eu acredito no amor.
Já tive grandes discussões em várias épocas diferentes, e minha opinião não muda. E quanto mais o tempo passa, e por mais situações eu passo, mais minha ideia se mantém.

Amor não é conveniência. Amor não é troca de favores. Amor não é egoísmo.
Quem pensa que é isso e quem já sentiu isso nunca amou de verdade. E digo pensar isso de verdade, e não apenas usar como desculpa para uma desilusão amorosa.
Quem ama quer fazer o amado feliz. Quem ama não faz carinho para ganhar carinho; quem ama não dá presente pra ganhar presente; quem ama não faz sorrir para sorrir também.
Fazer o bem para quem você ama te faz muito bem sim. E por isso é egoísmo?
A troca é natural. O ato de amor feito por um - seja ele qual for -, mesmo que não seja recíproco de imediato, incentiva o outro a fazer também. Não por dever, não por troca, não por obrigação. Mas porque é bom. É simples.

Acredito naquele "amor da vida", mas acredito que há vários amores da vida. O amor da vida não precisa durar pra sempre. O amor da vida não tem tempo definido. Não é um ano, dois, dez, cinquenta.
Uma vez li que o amor é verdadeiro enquanto vivemos sem necessidade de mudarmos por ele. E isso pode ser por uma semana, ou pela vida toda.
Quem ama não vê defeito, e isso é fato.

Não vou dizer que há verdade absoluta no fato de não haver mudanças pelo amor porque não é assim que acontece. E é por isso que às vezes o namoro chega a durar mais que o casamento. Namoro é confortável. Tem muita ilusão e nada de pressão. Casamento é na real. Manias aparecem e se tornam insuportáveis.
Mas o ponto é que não deveria ser assim. Agir diferente para agradar o outro é errado e desnecessário.
E acabamos descobrindo que amamos a pessoa pelo que ela não é. O que não deixa de ser amor, mas simplesmente não funciona.

Foi trocado? Levou um chute? Então não foi amor de verdade!
Isso é papo de quem quer dar de coitadinho. E falo isso porque já pensei assim, e é a maior bobagem do mundo.
Sabemos se foi de verdade ou não. Sabemos se quando dava certo era real. E se foi real alguma vez, não é porque alguém não quer mais que então nunca foi de verdade.
As pessoas mudam muito. E, às vezes, a convivência das duas pessoas mais compatíveis do mundo pode se tornar impossível. E isso não anula o que aconteceu quando as coisas funcionavam.

Amor pleno? Isso realmente não sei se existe, tirando amor de pai/mãe por um filho. Amar e cuidar mesmo que se receba um cuspe na cara, acho que só mãe mesmo. Até porque, se damos amor e carinho, e não recebemos de volta, já não é uma questão de troca de favor, mas sim de merecimento desse amor. Ninguém deve ser idiota de outra pessoa.
A troca, como disse, é natural. Ser companheiro de alguém significa estar lá no sorriso e na dor, sem nunca ponderar se isso compensa ou não. Seja com um casal ou com amigos.
Carinho, afeto, respeito, e etc não deve ser cobrado. E não porque não podemos pedir o "favor" de volta, mas porque não se pode chegar à necessidade da cobrança. Não existe "favor" num relacionamento. E se isso acontecer, realmente não é amor.

(sim, foi uma resposta)