sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Um belo filme

Acabei de ver "500 Days of Summer", e fiquei besta.
Esse filme mexeu comigo já nos primeiros segundos do trailer. Porra, tinha que ser bem aquela música? Mas enfim. Não teria como não identificar certa parte da minha vida com a história do filme, mas o filme foi ainda mais fundo do que imaginava.

Serão bem poucos os que vão entender exatamente o que o cara do filme sentia em cada parte. E eu senti tudo aquilo, até mesmo na ordem e quase na duração da história. Comportamentos e situações idênticas, e por parte dos dois personagens.

Talvez o que me faltou foi a conversa dos dois no final do filme, o que teria me feito um bem do caralho. Não um bem imediato, mas pelo menos a tentativa de entender o porquê já ia me tirar um certo peso. O cara do filme teve a chance de dizer que não entendeu, e que nunca entenderia. A resposta doeu um pouco, e digo que doeu porque eu senti como se estivesse naquela conversa. Falaria exatamente o mesmo, e provavelmente ouviria o mesmo. E talvez porque tive uma conversa parecida, na qual ouvir a verdade doeu, mas também iluminou muita coisa.
A diferença é que a minha veio antes da conclusão da história, e a dele veio depois.

Ver a conversa no filme preencheu um pouco do meu vazio. E o fim do filme é realmente animador. Um fim que pode parecer meio bobo pra qualquer um, mas faz toda a diferença pra quem viveu toda aquela história, com os detalhes mais felizes e os mais tristes.

Um belo filme.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Pra quê pensar nos outros né?

Como eu odeio gente folgada que tem tudo na mão e faz de tudo pra conseguir as coisas da forma mais fácil, sem nem pensar quantas outras pessoas vão se foder por isso.
O foda não é a sacanagem em si, o que já é um puta problema. O problema maior é o "não pensar" acontecer pela simples falta de consciência.
E não precisa ser necessariamente algo planejado, ou sei lá. É tudo. Falta a parte de lutar, suar, e se orgulhar do seu feito.
O seu pequeno problema é maior do que o resto do mundo. O mundo? Foda-se, que me carreguem!
Eu fico doido com isso.
E isso inclui tanta coisa, e tanta gente. Seja o pequeno gesto de não se dar ao trabalho de andar uma porra de um metro pra jogar um papel no lixo, ou seja o de sugar tudo o que vem dos pais e não dar um mínimo de valor por isso. Cara, tem tanta gente que tem tudo que quer mas não merece a merda que caga.
Quer facilitar sua vida? Ótimo! Mas não foda com ninguém pra isso. Se precisa de alguém pra ter o que quer, seja agradecido e humilde. Humilde com quem te ajudou, e humilde com quem não tem o mesmo que você.

Sempre penso em pequenas lições que darei pro meu irmãozinho quando ele tiver idade para entendê-las. Ele vai aprender a nunca humilhar alguém, e que ninguém é inferior a ele, por menos que o outro tenha ou por mais diferente que o outro seja. E quero que ele sinta isso de verdade, e não faça apenas porque aprendeu que é socialmente ou politicamente correto.
Tem tanta gente ao meu redor que é preconceituoso, narcisista, folgado, ou sei lá. Ainda acho menos mal quando é e nem se esforça em esconder. É mais verdadeiro, pelo menos. Mas com a maior parte não é assim. O preconceito pode ser com negro, com pobre, com deficiente, com homossexual, com tudo. É feio falar em público, mas sem problemas se for uma risadinha ou uma piadinha escondida com o amigo/a do lado.

Gente aproveitadora, gente hipócrita, gente folgada e gente mal agradecida e sem consideração me tira do sério. E ainda bem que tenho esse blog pra falar.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Simples assim..

Esses dias relembrei o que é um programa caseiro com poquíssimas pessoas, boas risadas, um filme e um sofá. Simples assim. E foi bom pra caramba.
Ultimamente quanto mais simples melhor.

Ou não, sei lá. Minhas vontades oscilam demais. Mas ficar quietinho num canto é tão bom, e é algo que não tenho feito muito.
Parar e ficar.
Muita ação cansa às vezes.

[...]
Well it's been a long time, long time now
Since I've seen you smile
And I'll gamble away my fright
And I'll gamble away my time
And in a year, a year or so
This will slip into the sea
Well it's been a long time, long time now
Since I've seen you smile
[...]

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Octopus's Garden

Ando cansado das pessoas. Não todas, mas boa parte.
O problema não é com elas, eu acho. Meu ânimo e meu humor andam oscilando, e nem sempre tenho paciência. Fico na minha pra não dar patada e não ser o maior cuzão do mundo.
É bom ficar no seu mundinho às vezes, sem interferência de ninguém. Eu sinto falta disso. Às vezes tenho vontade de continuar no meio das pessoas, mas sem interagir com ninguém. Sem que ninguém lembre que estou ali. Sozinho na multidão, sei lá.
É estranho, já que eu não suporto ficar sozinho e não suporto multidões. Mas um salva o outro, talvez.

Sexta-feira é um dia libertador!
E ta quase.

[...]
We would be warm below the storm
In our little hideaway beneath the waves
Resting our head on the sea bed
In an octopus' garden near a cave

We would sing and dance around
because we know we can't be found
I'd like to be under the sea
In an octopus' garden in the shade
[...]

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Olhares..

Hoje, pela primeira vez, senti uma pontinha de felicidade por ela e sua vida agora. Foi inconsciente, a partir de uma situação que antes me causaria tudo, menos felicidade.
Acredito que seja um bom sinal. Fiquei feliz por mim.
Um certo constrangimento é inevitável, mas os sentimentos ruins estão em queda ultimamente. Talvez porque, ultimamente, meus olhares tenham novos interesses.
Belos interesses.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

"Will you marry me?"

Descobri um cara que usou toda a sua nerdisse e pediu sua namorada em casamento através do Super Mario. Ele editou uma fase e em certa parte dela escreveu "Will you marry me?" com as moedinhas do jogo.
E eu achei isso incrível.
Meu lado nerd achou genial, e meu lado molenga achou lindo demais. Sei lá. Não tenho a mínima ligação com esse casal, mas fiquei feliz de verdade por eles.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Farsa?

Será que relacionamentos amorosos são reais? Talvez seja tudo uma farsa. Não tudo, mas boa parte. Sei lá.

sábado, 17 de outubro de 2009

Intacto e inabalável

Meu foco é sempre o que me salva de tudo.
Mais eu falo, e mais as pessoas pensam errado de mim. Isso me enxe de um jeito.
Acaba que sinto vontade de me afastar de todos e me prender unicamente aos meus objetivos. Acaba que minhas neuroses aumentam, e deixo de agir como eu mesmo. Acaba que coisas insignificantes ganham um tamanho absurdo.
E isso é uma montanha de bobagem.

Meu objetivo e meu foco permanecem intactos até o final. E me orgulho muito disso.
Tudo vai passar logo. Sem descanso até o último momento.
Vou sentir felicidade e prazer incomparáveis, e todo o resto será ainda mais insignificante.

Criei algumas barreiras a mais nesse ano, e por isso muita gente me vê de um jeito totalmente diferente do que eu realmente sou. Não gosto que tenham visões erradas sobre mim. Não gosto que me julguem errado. Mas quer saber? Que pensem, que julguem, que falem.
Há pessoas que são realmente insignificantes para mim. E há pessoas que vou ter sempre o maior abraço que eu precisar. E eu amo estas pessoas. E para o resto, pau no cu.

Tá, estou bem mais feliz e tranquilo do que no início do dia. Santo telefonema daquela que tem o maior abraço de todos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Às vezes..

Tem dias que estou quieto, e eu gosto tanto. Tem dias que eu estou agitado, e eu também gosto tanto.
Às vezes bate um cansaço, e tudo que quero é ficar na minha, no meu mundo, nos meus pensamentos. Todos em volta desaparecem, a cabeça vai longe.
Às vezes me canso das pessoas. Pessoas em geral. Fico sem vontade de rir, de ser simpático ou sei lá. Eu adoro ser assim, adoro jogar sorrisos pra todo lado, mas tem hora que tenho nojo disso, e não tenho a menor vontade de esboçar um mínimo sorriso. Odeio o contrato social. É, ando meio encanado com ele.

Não gosto de agir de forma forçada. Não gosto que me cobrem, que me obriguem, que me peçam em troca algo que fizeram por mim, como se provasse meu amor, meu afeto, minha amizade ou sei lá. E confesso que sou um tanto assim em relacionamentos. Tenho a tendência a grudar e a sentir a merda do sentimento de posse. Na verdade depende, mas enfim. Tudo o que eu sei é que, definitivamente, não sou assim com amigos/amigas. Não sou de exigir ou fazer chantagens com amigos, do tipo "ou você vai ou você é um merda de um amigo". Não me vejo fazendo isso nem um pouquinho, e me irrito demais quando fazem isso comigo.
Gosto de provocar. Gosto de contrariar. Gosto de fazer ou falar o oposto do que esperam, só pra dar um pouco de risada. E quem me cobra demais, acaba recebendo o que não quer. Não por sacanagem, mas para mostrar, como que por instinto, que não farei algo porque me jogaram na parede.
Amo meus amigos, e cada uma de suas particularidades, mas não preciso ficar provando isso. Sei o que sinto, sei o que penso. Se é verdadeiro, sei também o que eles sentem, e não peço que vomitem isso em mim todo o tempo.

Acho que as pessoas me acham arrogante ou metido. Não os amigos, mas o geral que não me conhece muito bem. Gosto de fingir que me acho superior e as pessoas são ridículas, mas muitas vezes não entendem meu humor.
Podem dizer que ajo como se me achasse mesmo superior, mas não é isso. Enquanto meu lado emocional é um mar de insegurança, o lado racional - o lado que aparece - é totalmente seguro. Inabalável, como diria uma bela amiga nos velhos tempos.

É típico de capricórnio não saber lidar com elogios, mas adorar recebê-los. E eu adoro mesmo, e fico extremamente envergonhado quando recebo. Isso faz com que eu também adore dar elogios. Elogios que vêm do nada, normalmente de um mínimo detalhe que me chama atenção. Não gosto dos elogios tradicionais, com intenção, com programação, daqueles que a pessoa já ouviu de toneladas. Gosto de adicionar algo, algo inusitado, algo escondido e que tenha me encantado. Às vezes não reparo se os olhos são verdes ou castanhos, mas reparo no jeito de andar, no jeito que o cabelo mexe, no jeito que senta, ou sei lá. É, acho que gosto mais dos "jeitos" do que dos detalhes visuais e óbvios.

Às vezes sinto tanta vontade de falar, falar e falar. De mudar de assunto sem anunciar, de falar de coisas bobas, detalhes sem importância, lembranças de tantos bons tempos. Sei lá, sei lá!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Inusitado mesmo!

Que fique o inusitado? É, foi exatamente o que aconteceu nesses dias.
Caramba, se eu tivesse planejado não ia sair algo tão estranho e divertido.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Que fique o inusitado..

- Don't you hate that?
- Hate what?
- Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yack about bullshit in order to be comfortable?
- I don't know. That's a good question.
- That's when you know you've found somebody really special. When you can shut the fuck up for a minute and comfortably share silence.
[...]

Vontade de ter conversas estranhas e falar o que vier na cabeça, transgredindo ao máximo o contrato social. E se nada vier na cabeça? Que fique apenas o silêncio, sem o desespero usual de tentar entreter e se mostrar feliz para ser socialmente aceito.
Gosto de comentários ou perguntas especiais, que liberem um detalhe, uma característica, um mínimo sobre a pessoa que seja inusitado e ela não mostre normalmente. Gosto dos pequenos detalhes, gosto do leve desconforto causado por uma ação inesperada, seguida da reação automática e sem pensar. Isso é tão nítido e sem máscaras. Isso me dá prazer em uma conversa, seja ela de uma noite inteira ou de 15 segundos. O inusitado é sempre mais divertido.
Poder calar a boca sem sentir obrigação em soltar algo? É tão difícil que acabamos esquecendo que isso é possível às vezes.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Certas verdades

Estranho como às vezes certos pensamentos secretos parecem que, de repente, podem ser ouvidos por qualquer um. Por que raios, totalmente do nada, pessoas diversas começam a falar com você sobre algo que é uma verdadeira tortura silenciosa, sem ter nem idéia do tamanho que é isso dentro de você? Parece um combinado pra manter essas ideias martelando até nas horas de calma.

Uma vez disse sobre o risco da minha inconstância sentimental aflorar e tudo ser esquecido repentinamente. Fiz isso simplesmente pra me tirar da culpa caso isso acontecesse, pois sabia que podia acontecer. E é irônico como ainda pago por ter falado isso, e ter pensado, por um único momento, que seria eu quem estragaria tudo.
Me sinto patético por ainda pensar, falar e discutir sobre esse assunto. Me sinto patético por ainda ter esse desespero, e não ter a menor coragem de me abrir pra alguém, com medo de me sentir ainda mais humilhado. Pode parecer bobagem, mas sim, me sinto humilhado por isso. Me sinto tão mal que não consigo me abrir completamente nem comigo mesmo; tem que ser tudo subjetivo e quase que fugindo do assunto.
Por vários momentos fui totalmente verdadeiro quando disse que isso não me encomodava mais, e que era mesmo passado. Mas nas piores horas, quando outras coisas insistem em dar errado e me decepcionar, isso aparece de novo e eu mesmo jogo na minha cara certas verdades que só um inimigo muito baixo diria.
Não vejo isso como um pagamento por atitudes ruins tomadas no passado, mas com certeza isso deixa claro pra mim o que algumas pessoas já sentiram em outras ocasiões. Ocasiões ligadas direta ou indiretamente a essa situação. E é ruim.

Não me dou bem com rejeição, definitivamente. E sozinho é difícil fechar as cicatrizes.

Momentos de calmaria, descanso, e felicidade histérica virão em breve.

domingo, 4 de outubro de 2009

Quando vai acabar?

Por que é tão difícil da gente se livrar de certas coisas? Sentimentos, amarguras, momentos que são passado e não saem da gente. Nada existe mais, nada poderia existir mais, e nem quero que exista. E isso me atormenta todos os dias. Todos!
Cravei isso com tanta força em mim, mas tanta força, que quando precisei não consegui tirar. E quando consegui tirar ficou a merda de uma cicatriz que não sei como tratar.

Sou inseguro demais e bonzinho demais. Devia mandar tudo pra puta que pariu quando é preciso, sem dar a mínima pra mais nada além de mim. Talvez tenha aprendido, mas a insegurança continua. Vai e vem, e aflora meus fantasmas nas horas mais oportunas.

Deve ter alguma técnica pra superação de assuntos mal acabados.

sábado, 3 de outubro de 2009

Lembretes

Nada pra ser esquecido, nem nada pra ser lembrado.
Lembranças são pequenos lembretes para quando esquecemos as lições. Lembretes feitos por nós mesmos, que não merecem ser lembrados mas não podem ser esquecidos.