sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Filhadaputagem

Ao longo da minha adolescência eu aprendi que mulher adora cara sacana.

Pode parecer um puta clichê, mas analisando tudo que eu vivi nos últimos 5 anos eu vejo claramente o que determinou que eu me desse bem ou que eu tomasse no cu.

Todas as vezes que fui bobinho e me importei eu levei na cabeça. Todas.
Já nas vezes que eu desencanei e fiz o que quis eu tinha gente brigando por mim.

É simples. Mulher odeia homem bobo. Mulher odeia cara que dá a vida por ela.
O que é errado mesmo. Mas o lance é que elas não só odeiam cara bobo, como ficam malucas por cara que não se deixa dominar.

É triste perceber que eu deixei de abominar a traição.
Eu sempre apoiei a tática do "levemente cafageste". Dar perdido e fingir que não tá nem aí. Só pelo esporte, nada além disso.
Mas nos últimos tempos deixei de valorizar tanto assim a virtude da fidelidade.

Ainda acho incrível um casal que se ama, se valoriza e se basta. Mas hoje pra mim é quase que utópico.

E entrei nesse assunto mas não é só isso.
Homem tem que ser filho da puta mesmo. Ou já é naturalmente ou descobre que é o que dá certo.
E se não for vai ficar sozinho mesmo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Algo especial

Sei lá, não tô muito feliz.

Angustiado. Desmotivado.

Não fui na aula hoje de manhã por pura falta de vontade.
Ia matar essa aula se voltasse pra casa. No fim não voltei e mandei a aula pra merda mesmo assim.

Lembro muito bem de um tempo que algo parecido aconteceu.
Agia como um zumbi e criava motivos pra não sair da cama.

Que merda, eu odeio isso.
Odeio me sentir um fraco.

Quero arranjar algo de produtivo pra fazer. Algo que me empolgue, que me dê prazer.
Penso nisso o tempo todo. E o tempo todo tenho medo de não encontrar algo que eu faça de especial.
Algo pra colocar em prática. Algo de útil.
Conhecimento e habilidade.

Tenho raiva da minha letargia.
Já fui mais ativo. Já fui mais atrás dos meus interesses.
Quero saber e entender as coisas, mas continuo parado.

Algo precisa mudar.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vulnerabilidade

Não confie em alguém que nunca se altera.
Esse alguém tem muito a esconder.

Me sinto assim. Há algum tempo não esboço reação. Não reajo e não mostro nada.

Uma máscara. Uma farsa.

Vejo outros ao meu redor do mesmo jeito.
E a questão é: o que é preciso pra que a reação apareça?

Me escondo naturalmente, sem grande esforço.
Normalmente não sei nem como faria ou o que diria pra mostrar o que eu penso.
E é incrível quando acontece, em raros momentos, de eu saber o que dizer.

Leve excitação com a ideia de me tornar vulnerável.
Mas mesmo o que me torna vulnerável é pensado e repensado. Nada sai sem o carimbo de permissão.

E por que estou aqui dizendo tudo isso?
Vulnerabilidade.

Às vezes um pequeno, e necessário, prazer.