quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Que fique o inusitado..

- Don't you hate that?
- Hate what?
- Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yack about bullshit in order to be comfortable?
- I don't know. That's a good question.
- That's when you know you've found somebody really special. When you can shut the fuck up for a minute and comfortably share silence.
[...]

Vontade de ter conversas estranhas e falar o que vier na cabeça, transgredindo ao máximo o contrato social. E se nada vier na cabeça? Que fique apenas o silêncio, sem o desespero usual de tentar entreter e se mostrar feliz para ser socialmente aceito.
Gosto de comentários ou perguntas especiais, que liberem um detalhe, uma característica, um mínimo sobre a pessoa que seja inusitado e ela não mostre normalmente. Gosto dos pequenos detalhes, gosto do leve desconforto causado por uma ação inesperada, seguida da reação automática e sem pensar. Isso é tão nítido e sem máscaras. Isso me dá prazer em uma conversa, seja ela de uma noite inteira ou de 15 segundos. O inusitado é sempre mais divertido.
Poder calar a boca sem sentir obrigação em soltar algo? É tão difícil que acabamos esquecendo que isso é possível às vezes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário